Durante toda a jornada de aprendizagem de crianças e adolescentes, a família, os professores, os diretores, os mantenedores e os demais colaboradores da sua escola trabalham de forma conjunta com os alunos, não é mesmo? Afinal, para que os resultados dos estudantes sejam promissores, o ambiente da escola deve ser acolhedor e o aluno deve ter todo apoio necessário, inclusive em sua vida pessoal.

Por isso, as instituições de ensino devem também abrir espaço para a discussão de temas como transtornos mentais, bullying, preconceito, suicídio e habilidades socioemocionais. Quer saber mais? Acompanhe abaixo sobre a importância e os benefícios de conversar sobre saúde mental na sua escola!

Identificação de problemas de saúde mental 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 5 adolescentes enfrenta problemas de saúde mental. Ainda segundo a instituição, estima-se que a metade de todas as doenças mentais comece aos 14 anos. E, infelizmente, grande parte dos transtornos mentais entre os jovens ainda não é diagnosticada nem tratada.

No entanto, quando a sua escola está aberta e atenta ao assunto, as chances de identificar problemas de saúde mental são maiores. E, com isso, aumentam também as possibilidades de ajudar os estudantes que estiverem precisando desse apoio.

Por vezes, esses transtornos aparecem na forma de ansiedade, de uma tristeza constante, de indisposição e outros sinais de depressão. Capacitar pais e professores para identificar esse sinais nos estudantes torna-se, então, muito importante. E a escola não deve se preocupar apenas com a saúde mental de seus alunos: é preciso estar atenta à saúde mental do corpo docente e dos demais colaboradores da sua instituição. Afinal, essas dificuldades também podem refletir no dia a dia dos profissionais e no seu desenvolvimento.

Pensando nisso, dentre as várias medidas que a sua escola pode tomar, está a contratação de uma equipe especializada, com psicólogos, terapeutas e psicopedagogos. Outra sugestão é abordar o tema e trabalhar a conscientização sobre a saúde mental em sala de aula e outros eventos abertos à comunidade.

Incentivo para uma escola acolhedora

Uma escola acolhedora se constrói, entre vários fatores, por meio do diálogo que envolve toda a comunidade escolar. E esse ambiente de confiança deve ser apresentado para os envolvidos no cotidiano da escola de maneira positiva, para que alunos, pais e educadores sintam que podem contar com o auxílio da sua instituição para enfrentar as suas dificuldades.

Nesse sentido, realizar palestras, discussões em sala de aula e exposições de materiais que abordam e desmistificam os transtornos mentais, assim como outros estigmas relacionados ao tema, também ajudam a criar essa sensação de proximidade e apoio. Dessa forma, a sua escola deve investir parte de seu tempo e alguns de seus recursos na construção desses conteúdos e na realização desses momentos, que são tão importantes na formação humana, social e emocional dos estudantes, bem como dos colaboradores da sua instituição de ensino.

Combate ao bullying, ao preconceito e ao suicídio

Falar sobre saúde mental na sua escola é, ainda, um importante aliado no combate ao bullying, ao preconceito e ao suicídio. Isso porque, frequentemente, os indivíduos com problemas de saúde mental são marginalizados. Além disso, é comum que as pessoas pensem que os transtornos mentais possuem menor importância, relativizando o sofrimento dos jovens e o impacto das dificuldades em suas vidas.

No entanto, segundo a OMS, o suicídio é a segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos de idade. Portanto, quando se fala abertamente sobre esses assuntos nas escolas, os estudantes são conscientizados e mobilizados.

É possível, por exemplo, que os próprios jovens fiquem mais atentos às suas emoções, seus sentimentos e alterações comportamentais. E, assim, os próprios adolescentes podem pedir ajuda, procurar o apoio de profissionais caso seja necessário e apoiar outros colegas, por exemplo.

Pensamento no futuro

Abordar a saúde mental desde a infância e também durante toda a adolescência ajuda a formar adultos mais empáticos, preocupados com o próximo e suas comunidades. Dessa forma, esses debates e momentos de conscientização auxiliam no desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

Além disso, as escolas que estão dispostas a discutir essas questões se destacam no mercado. Afinal, se preocupam com a formação humana dos seus estudantes e também com a qualidade de vida de seus profissionais.

Abrir espaços para a discussão da saúde mental com seus alunos e colaboradores cria um ambiente privilegiado de apoio, compreensão e acolhimento. Ao disseminar informações e identificar possíveis transtornos, sua instituição de ensino colabora para a construção de uma sociedade mais empática, mais justa e mais responsável.

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